daquela agenda ...
"Quem consola um coração triste, na verdade recebe muito mais do que dá!"
Blog destinado a informações. Pretendo colocar aqui assuntos como Genealogia, Informática, Área Fiscal / Tributária, e aceito também sugestões. Obrigado
sexta-feira, abril 14, 2006
Voto: Útil, Nulo ou Consciente?
Luiz Inácio falou:
“Esse Congresso tem 300 picaretas”.
Bem, com a não cassação do ex-presidente da Câmara vimos que 256 deputados, em votação secreta, disseram NÃO à cassação de João Paulo Cunha.
O Procurador Federal denunciou mais 40 pessoas no que se denominou “Valerioduto”. Ta certo, ta certo, nem todos os integrantes do que a Imprensa chama de “os Quarenta Ladrões” (numa alusão ao Ali Babá), nem todos eram deputados, mas somando os que renunciaram e que foram cassados, chegamos perto do número cantado por Luiz Inácio.
Aí fica a questão: Como votou o meu deputado, aquele que eu ajudei a colocar em Brasília? Se bem que a grande maioria do povo brasileiro nem lembra mais em quem votou para vereador há dois anos atrás, o que dirá então para deputado há quatro anos.
Como a votação nesses casos na Câmara é secreto não sabemos como votou nosso representante.
Uma Câmara de Vereadores (esses merecem V maiúsculo) no interior de Goiás votou pelo fim do voto secreto em seus escrutínios, mas isso dificilmente passa em Brasília.
Existe um grupo que vem pregando há várias eleições o uso do VOTO NULO, e agora cresceu muito esse grupo, alegando que se conseguirem 50% mais 1 dos votos como nulos será necessária nova eleição e TODOS os que concorreram seriam impedidos de participar novamente do novo pleito.
Então fica a pergunta, e gostaria de sua opinião:
O que vale mais a pena? VOTO ÚTIL, VOTO NULO ou VOTO CONSCIENTE?
Um abraço
“Esse Congresso tem 300 picaretas”.
Bem, com a não cassação do ex-presidente da Câmara vimos que 256 deputados, em votação secreta, disseram NÃO à cassação de João Paulo Cunha.
O Procurador Federal denunciou mais 40 pessoas no que se denominou “Valerioduto”. Ta certo, ta certo, nem todos os integrantes do que a Imprensa chama de “os Quarenta Ladrões” (numa alusão ao Ali Babá), nem todos eram deputados, mas somando os que renunciaram e que foram cassados, chegamos perto do número cantado por Luiz Inácio.
Aí fica a questão: Como votou o meu deputado, aquele que eu ajudei a colocar em Brasília? Se bem que a grande maioria do povo brasileiro nem lembra mais em quem votou para vereador há dois anos atrás, o que dirá então para deputado há quatro anos.
Como a votação nesses casos na Câmara é secreto não sabemos como votou nosso representante.
Uma Câmara de Vereadores (esses merecem V maiúsculo) no interior de Goiás votou pelo fim do voto secreto em seus escrutínios, mas isso dificilmente passa em Brasília.
Existe um grupo que vem pregando há várias eleições o uso do VOTO NULO, e agora cresceu muito esse grupo, alegando que se conseguirem 50% mais 1 dos votos como nulos será necessária nova eleição e TODOS os que concorreram seriam impedidos de participar novamente do novo pleito.
Então fica a pergunta, e gostaria de sua opinião:
O que vale mais a pena? VOTO ÚTIL, VOTO NULO ou VOTO CONSCIENTE?
Um abraço
quinta-feira, abril 13, 2006
Mulher faz jornada extra de 4 h em casa
ANTONIO GOIS e PEDRO SOARES da Folha de S.Paulo, no Rio.
Acordar cedo, trabalhar o dia todo, chegar tarde e ainda cuidar da casa e preparar o jantar para a família. Tal rotina era compartilhada em 2004 por 91,3% das mulheres brasileiras que trabalhavam fora. Elas destinavam 22 horas por semana, em média, aos afazeres domésticos.
Em 2004, 35,4 milhões de mulheres estavam ocupadas -- dessas, 32,3 milhões também se dedicavam aos serviços domésticos.
A dupla jornada não era tão freqüente entre os homens -- 46,3% dos que trabalhavam também cuidavam de afazeres domésticos, de acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais, publicação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) feita com base em dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2004.
Mesmo entre os que ajudam em casa, a repartição do trabalho doméstico também não era das mais justas: os homens gastam cerca de dez horas semanais com os cuidados da casa. Supondo uma jornada de 8 horas nos cinco dias úteis da semana, os homens destinavam quase 2 horas diárias ao trabalho no lar, enquanto as mulheres gastavam 4 horas e 24 minutos diários adicionais a essa atividade.
"A mulher acaba acumulando o trabalho fora com os afazeres da casa", analisa o presidente do IBGE, Eduardo Nunes.
Em São Paulo, 88,4% das trabalhadoras também se dedicavam aos serviços domésticos, dispondo, em média, de cerca de 20 horas semanais com isso.
Mesmo mais dedicadas ao lar, as mulheres permanecem por mais tempo na escola: as que estavam empregadas têm, em média 8,6 anos de estudo, contra 7,6 anos dos homens. Segundo o IBGE, as explicações para o maior nível de estudo das mulheres é que o fato de estarem menos inseridas no mercado de trabalho -- 73,2% dos homens com mais de dez anos de estudo trabalham, contra 51,6% das mulheres -- e de se ocuparem mais tardiamente.
Remuneração
Mais anos de estudo não garantem, porém, uma remuneração igual para as mulheres. O rendimento/hora feminino (R$ 4,20) correspondia a 84% da renda média dos homens -- R$ 5.
Quando analisado o rendimento médio mensal, porém, a diferença era maior: a renda das mulheres (R$ 644,80) representava 77,33% da dos homens (R$ 833,80).
Quanto mais anos de estudo, maior é a distância do rendimento feminino para o masculino, revela o IBGE. Na faixa de 12 anos de estudo ou mais (ao menos superior incompleto), as mulheres ganhavam por hora (R$ 10,10) 62% do rendimento masculino (R$ 16,40).
A diferença era menor no grupo com até quatro anos de estudo: a renda feminina (R$ 2,10) correspondia a 84% da dos homens (R$ 2,60).
Para Ana Lúcia Sabóia, coordenadora da Síntese de Indicadores Sociais, a diferença do padrão de renda de homens e mulheres, mesmo quando considerado o rendimento por hora, derruba o argumento de alguns especialistas de que as mulheres ganham menos por estarem inseridas parcialmente no mercado de trabalho.
Os dados mostram ainda que o emprego feminino é de pior qualidade e que menos mulheres conseguem atingir o topo de suas carreiras. Em 2004, 26,2% das trabalhadoras eram não remuneradas (especialmente aquelas que ajudam os maridos que trabalham por conta própria) ou domésticas, percentual superior ao de mulheres com carteira de trabalho assinada --25,7%. Entre os homens, 33,8% eram empregados registrados formalmente.
Segundo o IBGE, só 3,9% das mulheres empregadas estavam, em 2004, em cargos de direção --ou 1,379 milhão. No caso dos homens, o percentual era de 5,5%. O Distrito Federal tinha o mais elevado percentual de mulheres em cargos de direção (8%) em razão do maior número de mulheres no serviço público, cujo ingresso ocorre principalmente por concurso público.
Pesquisa
A Síntese de Indicadores Sociais tem como principal base de dados a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2004. A publicação reúne ainda dados da Pesquisa de Registro Civil, com informações de mortalidade infantil, casamentos, divórcios e mortes por causas externas.
A Pnad é uma pesquisa feita numa amostra representativa dos domicílios do país e investiga desde informações sobre emprego, rendimento, condições e tipos de moradia, serviços públicos (água, saneamento e outros) até acesso a bens duráveis (geladeira e outros). A maior parte dos dados da Pnad foram apresentados em outubro de 2005. No mês passado, o IBGE divulgou um suplemento sobre programas oficiais de transferências de renda e educação.
Acordar cedo, trabalhar o dia todo, chegar tarde e ainda cuidar da casa e preparar o jantar para a família. Tal rotina era compartilhada em 2004 por 91,3% das mulheres brasileiras que trabalhavam fora. Elas destinavam 22 horas por semana, em média, aos afazeres domésticos.
Em 2004, 35,4 milhões de mulheres estavam ocupadas -- dessas, 32,3 milhões também se dedicavam aos serviços domésticos.
A dupla jornada não era tão freqüente entre os homens -- 46,3% dos que trabalhavam também cuidavam de afazeres domésticos, de acordo com a Síntese dos Indicadores Sociais, publicação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) feita com base em dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2004.
Mesmo entre os que ajudam em casa, a repartição do trabalho doméstico também não era das mais justas: os homens gastam cerca de dez horas semanais com os cuidados da casa. Supondo uma jornada de 8 horas nos cinco dias úteis da semana, os homens destinavam quase 2 horas diárias ao trabalho no lar, enquanto as mulheres gastavam 4 horas e 24 minutos diários adicionais a essa atividade.
"A mulher acaba acumulando o trabalho fora com os afazeres da casa", analisa o presidente do IBGE, Eduardo Nunes.
Em São Paulo, 88,4% das trabalhadoras também se dedicavam aos serviços domésticos, dispondo, em média, de cerca de 20 horas semanais com isso.
Mesmo mais dedicadas ao lar, as mulheres permanecem por mais tempo na escola: as que estavam empregadas têm, em média 8,6 anos de estudo, contra 7,6 anos dos homens. Segundo o IBGE, as explicações para o maior nível de estudo das mulheres é que o fato de estarem menos inseridas no mercado de trabalho -- 73,2% dos homens com mais de dez anos de estudo trabalham, contra 51,6% das mulheres -- e de se ocuparem mais tardiamente.
Remuneração
Mais anos de estudo não garantem, porém, uma remuneração igual para as mulheres. O rendimento/hora feminino (R$ 4,20) correspondia a 84% da renda média dos homens -- R$ 5.
Quando analisado o rendimento médio mensal, porém, a diferença era maior: a renda das mulheres (R$ 644,80) representava 77,33% da dos homens (R$ 833,80).
Quanto mais anos de estudo, maior é a distância do rendimento feminino para o masculino, revela o IBGE. Na faixa de 12 anos de estudo ou mais (ao menos superior incompleto), as mulheres ganhavam por hora (R$ 10,10) 62% do rendimento masculino (R$ 16,40).
A diferença era menor no grupo com até quatro anos de estudo: a renda feminina (R$ 2,10) correspondia a 84% da dos homens (R$ 2,60).
Para Ana Lúcia Sabóia, coordenadora da Síntese de Indicadores Sociais, a diferença do padrão de renda de homens e mulheres, mesmo quando considerado o rendimento por hora, derruba o argumento de alguns especialistas de que as mulheres ganham menos por estarem inseridas parcialmente no mercado de trabalho.
Os dados mostram ainda que o emprego feminino é de pior qualidade e que menos mulheres conseguem atingir o topo de suas carreiras. Em 2004, 26,2% das trabalhadoras eram não remuneradas (especialmente aquelas que ajudam os maridos que trabalham por conta própria) ou domésticas, percentual superior ao de mulheres com carteira de trabalho assinada --25,7%. Entre os homens, 33,8% eram empregados registrados formalmente.
Segundo o IBGE, só 3,9% das mulheres empregadas estavam, em 2004, em cargos de direção --ou 1,379 milhão. No caso dos homens, o percentual era de 5,5%. O Distrito Federal tinha o mais elevado percentual de mulheres em cargos de direção (8%) em razão do maior número de mulheres no serviço público, cujo ingresso ocorre principalmente por concurso público.
Pesquisa
A Síntese de Indicadores Sociais tem como principal base de dados a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2004. A publicação reúne ainda dados da Pesquisa de Registro Civil, com informações de mortalidade infantil, casamentos, divórcios e mortes por causas externas.
A Pnad é uma pesquisa feita numa amostra representativa dos domicílios do país e investiga desde informações sobre emprego, rendimento, condições e tipos de moradia, serviços públicos (água, saneamento e outros) até acesso a bens duráveis (geladeira e outros). A maior parte dos dados da Pnad foram apresentados em outubro de 2005. No mês passado, o IBGE divulgou um suplemento sobre programas oficiais de transferências de renda e educação.
Time de estrelas encenará Paixão de Cristo em São Paulo
SÃO PAULO - (JBOnline)
Um time de grandes estrelas se reúne, nesta Sexta-feira Santa, a partir das 17h, para encenar a Paixão de Cristo, no Autódromo de Interlagos (Portão 7), São Paulo. A entrada é franca.
O ator Alexandre Borges (atual gatão da meia idade) mostra toda sua versatilidade e interpreta Jesus, ao lado de Patrícia Novaes, como Maria, Thierry Figueira, como Pilatos e Marcelo Castioni, como Herodes. Tania Mara fará Maria Madalena e Mauro Naves será o narrador da história bíblica. O espetáculo terá participação especial da cantora Elba Ramalho.
O principal objetivo do espetáculo é ajudar a ONG Amigos da Fé, entidade fundada pelo Padre Hewaldo, coordenador geral do evento, para cuidar de crianças com o vírus da AIDS.
Um time de grandes estrelas se reúne, nesta Sexta-feira Santa, a partir das 17h, para encenar a Paixão de Cristo, no Autódromo de Interlagos (Portão 7), São Paulo. A entrada é franca.
O ator Alexandre Borges (atual gatão da meia idade) mostra toda sua versatilidade e interpreta Jesus, ao lado de Patrícia Novaes, como Maria, Thierry Figueira, como Pilatos e Marcelo Castioni, como Herodes. Tania Mara fará Maria Madalena e Mauro Naves será o narrador da história bíblica. O espetáculo terá participação especial da cantora Elba Ramalho.
O principal objetivo do espetáculo é ajudar a ONG Amigos da Fé, entidade fundada pelo Padre Hewaldo, coordenador geral do evento, para cuidar de crianças com o vírus da AIDS.
quarta-feira, abril 12, 2006
Brasil é oitavo país com mais idosos, diz IBGE
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O Brasil está na lista dos dez países com maior população de pessoas idosas em termos absolutos do mundo, informa a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o instituto, que se baseia em estimativas de 2005 da ONU, o Brasil ocupa a oitava colocação, à frente de Itália e França. Os primeiros do ranking são China, Índia, EUA, Japão, Rússia, Alemanha e Indonésia.
Em 2004, diz o IBGE, para cada cem jovens, havia 25 idosos no país.
O número de brasileiros maiores de 60 anos era de 17,6 milhões em 2004, o que significa que 9,7% da população brasileira era formada por idosos.
Segundo a pesquisadora do IBGE, Lucia Cunha, a população brasileira ainda é considerada jovem, porque diferentemente de países como Itália, Japão e Alemanha, a proporção entre idosos e jovens ainda não se igualou. Mas a pesquisadora não hesita em dizer: "Estamos caminhando a passos largos para isso". Em 2004, a proporção de idosos que moravam sozinhos representava 13% dos arranjos familiares. Já 87% dos maiores de 60 anos disseram morar com os parentes ou eram casais sem filhos.
Segundo a pesquisa, apesar da idade avançada, um terço dos idosos disse ainda permanecer no mercado de trabalho, sendo que 43,9% eram homens e 18,8% mulheres.
A expectativa de vida média do brasileiro em 2004 era de 71,7 anos. Segundo o IBGE, entre 1991 e 2004 o brasileiro ganhou quatro anos a mais de vida.
As mulheres vivem em média até os 75,5 anos, enquanto os homens têm uma esperança de vida menor: 67,9 anos.
da Folha Online, no Rio
O Brasil está na lista dos dez países com maior população de pessoas idosas em termos absolutos do mundo, informa a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o instituto, que se baseia em estimativas de 2005 da ONU, o Brasil ocupa a oitava colocação, à frente de Itália e França. Os primeiros do ranking são China, Índia, EUA, Japão, Rússia, Alemanha e Indonésia.
Em 2004, diz o IBGE, para cada cem jovens, havia 25 idosos no país.
O número de brasileiros maiores de 60 anos era de 17,6 milhões em 2004, o que significa que 9,7% da população brasileira era formada por idosos.
Segundo a pesquisadora do IBGE, Lucia Cunha, a população brasileira ainda é considerada jovem, porque diferentemente de países como Itália, Japão e Alemanha, a proporção entre idosos e jovens ainda não se igualou. Mas a pesquisadora não hesita em dizer: "Estamos caminhando a passos largos para isso". Em 2004, a proporção de idosos que moravam sozinhos representava 13% dos arranjos familiares. Já 87% dos maiores de 60 anos disseram morar com os parentes ou eram casais sem filhos.
Segundo a pesquisa, apesar da idade avançada, um terço dos idosos disse ainda permanecer no mercado de trabalho, sendo que 43,9% eram homens e 18,8% mulheres.
Expectativa de vida
A expectativa de vida média do brasileiro em 2004 era de 71,7 anos. Segundo o IBGE, entre 1991 e 2004 o brasileiro ganhou quatro anos a mais de vida.
As mulheres vivem em média até os 75,5 anos, enquanto os homens têm uma esperança de vida menor: 67,9 anos.
E a Páscoa chegando!!!
(fonte BBC - Londres)
Segundo os estudos anteriores, os flavonóides podem reduzir o chamado mau colesterol, que provoca o enrijecimento das artérias, aumentando as chances de enfartes e derrames.
Mas alguns especialistas lembram que os possíveis benefícios do chocolate não compensam os malefícios provocados pelo alto conteúdo de gordura e açúcar presentes no alimento.
"O chocolate costuma ser mais parte do problema do que solução", disse Charmaine Griffiths, porta-voz da Fundação Britânica para o Coração.
Ela reconhece, porém, que existem algumas provas de que pequenas quantidades de chocolate amargo podem provocar efeitos benéficos de curta duração sobre a circulação sangüínea.
"Não estamos sugerindo que as pessoas nunca comam chocolates, pois todo o mundo tem o direito de se dar um presente de tempos em tempos", afirmou. "Mas há maneiras muito melhores de tomar conta de seu coração."
"Comer cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes é a melhor maneira de ingerir as substâncias antioxidantes tão benéficas para o coração, sem ninguém ter de se preocupar com o alto índice de açúcar e a gordura contido no chocolate."
O próprio Roger Corder reconhece os problemas apresentados pelo alimento.
"Ainda serão necessários de seis a 12 meses para indicar quais as melhores marcas para o consumo pelos pacientes cardíacos", explicou.
Os flavonóides também podem ser encontrados em frutas e legumes, além do vinho tinto e de alguns tipos de chá.
Corder já realizou um estudo que relaciona a longevidade ao consumo de um vinho tinto produzido com um certo tipo de uvas da ilha italiana da Sardenha.
Cardiologistas do Instituto de Pesquisas William Harvey, em Londres, pediram autorização para testar o uso de chocolate amargo em 40 portadores de doenças coronárias agudas.
O pedido se segue à divulgação recente de vários estudos que sugerem que os chamados flavonóides, encontrados em alguns tipos de chocolate, podem combater males do coração, hipertensão e derrames.
Mas segundo o coordenador da pesquisa, Roger Corder, a maioria desses estudos se baseia na avaliação de voluntários com nenhum ou poucos sintomas moderados de doenças cardíacas.
"Estou intrigado para saber como os ingredientes do chocolate podem modificar as funções vasculares, e acho que temos de examinar agora os pacientes em um quadro relativamente grave", afirmou.
O pedido se segue à divulgação recente de vários estudos que sugerem que os chamados flavonóides, encontrados em alguns tipos de chocolate, podem combater males do coração, hipertensão e derrames.
Mas segundo o coordenador da pesquisa, Roger Corder, a maioria desses estudos se baseia na avaliação de voluntários com nenhum ou poucos sintomas moderados de doenças cardíacas.
"Estou intrigado para saber como os ingredientes do chocolate podem modificar as funções vasculares, e acho que temos de examinar agora os pacientes em um quadro relativamente grave", afirmou.
Gordura e açúcar
Segundo os estudos anteriores, os flavonóides podem reduzir o chamado mau colesterol, que provoca o enrijecimento das artérias, aumentando as chances de enfartes e derrames.
Mas alguns especialistas lembram que os possíveis benefícios do chocolate não compensam os malefícios provocados pelo alto conteúdo de gordura e açúcar presentes no alimento.
"O chocolate costuma ser mais parte do problema do que solução", disse Charmaine Griffiths, porta-voz da Fundação Britânica para o Coração.
Ela reconhece, porém, que existem algumas provas de que pequenas quantidades de chocolate amargo podem provocar efeitos benéficos de curta duração sobre a circulação sangüínea.
"Não estamos sugerindo que as pessoas nunca comam chocolates, pois todo o mundo tem o direito de se dar um presente de tempos em tempos", afirmou. "Mas há maneiras muito melhores de tomar conta de seu coração."
"Comer cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes é a melhor maneira de ingerir as substâncias antioxidantes tão benéficas para o coração, sem ninguém ter de se preocupar com o alto índice de açúcar e a gordura contido no chocolate."
Vinho
O próprio Roger Corder reconhece os problemas apresentados pelo alimento.
"Ainda serão necessários de seis a 12 meses para indicar quais as melhores marcas para o consumo pelos pacientes cardíacos", explicou.
Os flavonóides também podem ser encontrados em frutas e legumes, além do vinho tinto e de alguns tipos de chá.
Corder já realizou um estudo que relaciona a longevidade ao consumo de um vinho tinto produzido com um certo tipo de uvas da ilha italiana da Sardenha.
terça-feira, abril 11, 2006
Pensamento do Dia
na minha agenda existem várias frases, algumas bobas, outras interessantes.
Divido com vocês o pensamento do dia:
"Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito."
(interessante que não achei em lugar algum da agenda o nome do autor da frase, nem do editor da agenda)
Divido com vocês o pensamento do dia:
"Quando os que mandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito."
(interessante que não achei em lugar algum da agenda o nome do autor da frase, nem do editor da agenda)
segunda-feira, abril 10, 2006
"PREBENDA" - Deu no JB de Hoje
O PT criou uma nova terminologia para definir, na CPI, o termo Mensalão. No relatório alternativo usarm a palavra 'PREBENDA'.
Hoje na coluna cartas um leitor (João Carlos Figueira) inteligentemente pesquisou um Dicionário Espanhol onde existem comentários sobre a palavra.
Como as palavras em espanhol são muito similares ao nosso idioma, transcrevo parte da carta do leitor, sem necessidade de traduzir.
"... Depois da criação de impostos como a CPMF, das anistias do IPVA, da pizzaria no meio político, entre outras agruras, somos agora forçados a ouvir eufemismos sobre o conceito do mensalão, numa agressão à inteligência do cidadão. Encontrei no Diccionario Didáctico de Español Intermedio a definição que melhor expressa o conceito de prebenda à luz do tema no Brasil: 'Beneficio, favor o ventaja concedidos de forma arbitraria y no por méritos propios o por el esfuerzo realizado: Esos políticos corruptos concedem prebendas a sus amigos'".
Sem comentários
Hoje na coluna cartas um leitor (João Carlos Figueira) inteligentemente pesquisou um Dicionário Espanhol onde existem comentários sobre a palavra.
Como as palavras em espanhol são muito similares ao nosso idioma, transcrevo parte da carta do leitor, sem necessidade de traduzir.
"... Depois da criação de impostos como a CPMF, das anistias do IPVA, da pizzaria no meio político, entre outras agruras, somos agora forçados a ouvir eufemismos sobre o conceito do mensalão, numa agressão à inteligência do cidadão. Encontrei no Diccionario Didáctico de Español Intermedio a definição que melhor expressa o conceito de prebenda à luz do tema no Brasil: 'Beneficio, favor o ventaja concedidos de forma arbitraria y no por méritos propios o por el esfuerzo realizado: Esos políticos corruptos concedem prebendas a sus amigos'".
Sem comentários
domingo, abril 09, 2006
O perigo dos serviços gratuitos
Empresas da web oferecem ferramentas online sem pagamento, mas comercializam dados pessoais dos internautas
David H. Freedman - Newsweek (JBOnline)
Uma amiga tira uma foto sua com o celular e o coloca na bolsa. O aparelho, ainda ligado, descobre quem você é e envia a informação junto com sua localização para uma empresa que arquiva o dado com outras informações pessoais. Assim, um indivíduo pode pagar à firma para lhe encontrar e ser notificado da sua proximidade.
A empresa pode ser o Google, Yahoo ou Microsoft. Nenhuma rastreia as fotos do celular, mas elas o seguem de outras formas e lucram com isso. A idéia é fechar o cerco para, em cinco anos, conhecer seus movimentos, amigos, interesses, compras e correspondências. Com isso, ajudariam os marqueteiros a ganhar dinheiro.
A posição do usuário determinará o futuro da computação. Google e outros gigantes da web criarão uma constelação de produtos baseados nos seus dados pessoais e apostam que você trocará as informações pelos benefícios. Mas, ao cooperar, perderá grande parte da sua privacidade - e talvez mais.
Com o detalhamento dos nossos arquivos, fica fácil registrar crenças políticas, históricos amorosos, hábitos embaraçosos e pequenos delitos. O risco é o de ser perseguido rotineiramente por isso. Ou pior: temer embarcar em comportamentos que possam ser controversos.
- O que acontecerá no campo da privacidade nos próximos 10 anos terá implicações profundas em como nos relacionamos social, econômica e politicamente. Não deveríamos entregar tão fácil nossos dados para o mercado - explica Jerry Kang, professor de Direito da Universidade da Califórnia.
O Congresso americano estuda leis que tornariam ilegais a coleta e partilha de informação pessoal na internet ou por celular sem aviso e permissão claras. Esse tipo de restrição já existe em parte da Europa.
Mas os esforços parecem fadados a falhar. Uma nova geração de consumidores, adolescentes, cresce sem medo de entregar informações sobre si no Orkut, blogs e fotologs.
O diretor de Pesquisa do Yahoo, Prabhakar Raghavan, diz que a ''rede sensível'' coletará e tratará as informações.
- Como mágica, ela entende o que você quer e o atende na hora e lugar certos, em PCs, rádios ou celulares.
Marissa Mayer, vice-presidente de Busca e Experiência do Usuário do Google, espera o dia em que possa falar ao carro que quer ir a um restaurante francês ou pedir à TV que faça o download de um filme.
- Qualquer computador me ouvirá e tomará ações relevantes para mim na internet.
As tecnologias para tal estão chegando. Muitos celulares já identificam onde o usuário está. Na Ásia e Europa, os telefones móveis são cartões de crédito sem fio. As empresas podem rastrear suas compras e indicar promoções, como a de um prato no restaurante da esquina.
Para evitar ser rastreado, não adianta desligar o celular. Nos Estados Unidos, cerca de 25 mil câmeras de vigilância já estão instaladas em locais públicos e privados e aumentam em 2 milhões por ano. Em cidades européias como Londres, é difícil caminhar na rua sem ser fotografado de vários ângulos. E, em cinco anos, não será mais preciso um humano para reconhecer o sujeito na imagem.
- A rede saberá tanto de você como um amigo próximo - avisa Michael Gold, pesquisador no SRI Consulting Business Intelligence, na Califórnia.
Grandes redes sem fio, chips com transmissão por rádio e telas de vídeo tornarão os produtos na prateleira e na casa em ''objetos inteligentes''. O pacote de cereal no supermercado o informará, por um visor, que seu estoque em casa acabou.
- Se a rede sabe onde você está e a caixa é conectada a ela é fácil gerar a mensagem - afirma o professor de Engenharia Elétrica da Universidade de Princeton, nos EUA,
Em cinco anos, a maioria dos cidadãos receberá informações personalizadas ao andar na rua. Pode ser um alerta no celular avisando que seu amigo está na cidade ou pelo som do carro de que uma loja próxima tem uma ótima promoção.
O envio de anúncios diários baseados nos dados pessoais é a a única forma que Google, Yahoo e outras empresas têm para ganhar dinheiro, já que estamos mimados por serviços gratuitos delas.
- Cobrar uma mensalidade por um serviço online é uma boa forma de perder 90% dos consumidores. A atenção humana é sempre rentável - afirma Steve Jurvetson, diretor da Draper Fisher Jurvetson, empresa de investimentos de risco em alta tecnologia nos EUA.
Por isso, as empresas podem arriscar o envio de anúncios com base no seu perfil. Assistiu a um programa sobre energia solar? Visita muito a oficina? Pode ser candidato à publicidade de um carro híbrido, enviada quando estiver próximo a uma concessionária.
David H. Freedman - Newsweek (JBOnline)
Uma amiga tira uma foto sua com o celular e o coloca na bolsa. O aparelho, ainda ligado, descobre quem você é e envia a informação junto com sua localização para uma empresa que arquiva o dado com outras informações pessoais. Assim, um indivíduo pode pagar à firma para lhe encontrar e ser notificado da sua proximidade.
A empresa pode ser o Google, Yahoo ou Microsoft. Nenhuma rastreia as fotos do celular, mas elas o seguem de outras formas e lucram com isso. A idéia é fechar o cerco para, em cinco anos, conhecer seus movimentos, amigos, interesses, compras e correspondências. Com isso, ajudariam os marqueteiros a ganhar dinheiro.
A posição do usuário determinará o futuro da computação. Google e outros gigantes da web criarão uma constelação de produtos baseados nos seus dados pessoais e apostam que você trocará as informações pelos benefícios. Mas, ao cooperar, perderá grande parte da sua privacidade - e talvez mais.
Com o detalhamento dos nossos arquivos, fica fácil registrar crenças políticas, históricos amorosos, hábitos embaraçosos e pequenos delitos. O risco é o de ser perseguido rotineiramente por isso. Ou pior: temer embarcar em comportamentos que possam ser controversos.
- O que acontecerá no campo da privacidade nos próximos 10 anos terá implicações profundas em como nos relacionamos social, econômica e politicamente. Não deveríamos entregar tão fácil nossos dados para o mercado - explica Jerry Kang, professor de Direito da Universidade da Califórnia.
O Congresso americano estuda leis que tornariam ilegais a coleta e partilha de informação pessoal na internet ou por celular sem aviso e permissão claras. Esse tipo de restrição já existe em parte da Europa.
Mas os esforços parecem fadados a falhar. Uma nova geração de consumidores, adolescentes, cresce sem medo de entregar informações sobre si no Orkut, blogs e fotologs.
O diretor de Pesquisa do Yahoo, Prabhakar Raghavan, diz que a ''rede sensível'' coletará e tratará as informações.
- Como mágica, ela entende o que você quer e o atende na hora e lugar certos, em PCs, rádios ou celulares.
Marissa Mayer, vice-presidente de Busca e Experiência do Usuário do Google, espera o dia em que possa falar ao carro que quer ir a um restaurante francês ou pedir à TV que faça o download de um filme.
- Qualquer computador me ouvirá e tomará ações relevantes para mim na internet.
As tecnologias para tal estão chegando. Muitos celulares já identificam onde o usuário está. Na Ásia e Europa, os telefones móveis são cartões de crédito sem fio. As empresas podem rastrear suas compras e indicar promoções, como a de um prato no restaurante da esquina.
Para evitar ser rastreado, não adianta desligar o celular. Nos Estados Unidos, cerca de 25 mil câmeras de vigilância já estão instaladas em locais públicos e privados e aumentam em 2 milhões por ano. Em cidades européias como Londres, é difícil caminhar na rua sem ser fotografado de vários ângulos. E, em cinco anos, não será mais preciso um humano para reconhecer o sujeito na imagem.
- A rede saberá tanto de você como um amigo próximo - avisa Michael Gold, pesquisador no SRI Consulting Business Intelligence, na Califórnia.
Grandes redes sem fio, chips com transmissão por rádio e telas de vídeo tornarão os produtos na prateleira e na casa em ''objetos inteligentes''. O pacote de cereal no supermercado o informará, por um visor, que seu estoque em casa acabou.
- Se a rede sabe onde você está e a caixa é conectada a ela é fácil gerar a mensagem - afirma o professor de Engenharia Elétrica da Universidade de Princeton, nos EUA,
Em cinco anos, a maioria dos cidadãos receberá informações personalizadas ao andar na rua. Pode ser um alerta no celular avisando que seu amigo está na cidade ou pelo som do carro de que uma loja próxima tem uma ótima promoção.
O envio de anúncios diários baseados nos dados pessoais é a a única forma que Google, Yahoo e outras empresas têm para ganhar dinheiro, já que estamos mimados por serviços gratuitos delas.
- Cobrar uma mensalidade por um serviço online é uma boa forma de perder 90% dos consumidores. A atenção humana é sempre rentável - afirma Steve Jurvetson, diretor da Draper Fisher Jurvetson, empresa de investimentos de risco em alta tecnologia nos EUA.
Por isso, as empresas podem arriscar o envio de anúncios com base no seu perfil. Assistiu a um programa sobre energia solar? Visita muito a oficina? Pode ser candidato à publicidade de um carro híbrido, enviada quando estiver próximo a uma concessionária.
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