Luiz Inácio falou:
“Esse Congresso tem 300 picaretas”.
Bem, com a não cassação do ex-presidente da Câmara vimos que 256 deputados, em votação secreta, disseram NÃO à cassação de João Paulo Cunha.
O Procurador Federal denunciou mais 40 pessoas no que se denominou “Valerioduto”. Ta certo, ta certo, nem todos os integrantes do que a Imprensa chama de “os Quarenta Ladrões” (numa alusão ao Ali Babá), nem todos eram deputados, mas somando os que renunciaram e que foram cassados, chegamos perto do número cantado por Luiz Inácio.
Aí fica a questão: Como votou o meu deputado, aquele que eu ajudei a colocar em Brasília? Se bem que a grande maioria do povo brasileiro nem lembra mais em quem votou para vereador há dois anos atrás, o que dirá então para deputado há quatro anos.
Como a votação nesses casos na Câmara é secreto não sabemos como votou nosso representante.
Uma Câmara de Vereadores (esses merecem V maiúsculo) no interior de Goiás votou pelo fim do voto secreto em seus escrutínios, mas isso dificilmente passa em Brasília.
Existe um grupo que vem pregando há várias eleições o uso do VOTO NULO, e agora cresceu muito esse grupo, alegando que se conseguirem 50% mais 1 dos votos como nulos será necessária nova eleição e TODOS os que concorreram seriam impedidos de participar novamente do novo pleito.
Então fica a pergunta, e gostaria de sua opinião:
O que vale mais a pena? VOTO ÚTIL, VOTO NULO ou VOTO CONSCIENTE?
Um abraço
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